EIKE BATISTA É PRESO PELA SEGUNDA VEZ NA OPERAÇÃO LAVA-JATO
Empresário cumpria pena de prisão domiciliar desde 2017
O empresário Eike Batista, dono da EBX, foi preso pela segunda vez nesta quinta-feira, 8. Eike, que cumpria prisão domiciliar desde 2017, foi preso desta vez por conta de informações privilegiadas e por conta de investimentos anônimos.
A operação, denominada de Calicute, Eficiência e Hashtag, foi motivada pela delação de seis pessoas, incluindo o empresário Eduardo Plass, e foi homologada pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas.
Plass, em depoimento, informou que os sócios do banco TAG BANK criaram a empresa The Adviser Investments – TAI, que passou a gerir os recursos do banco no exterior. Posteriormente a TAI passou a ser utilizadas para operações financeiras ilícitas. Eike e seu sócio e diretor de investimentos da EBX, Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido como Zartha, recebiam diversas informações privilegiadas para investimentos no mercado financeiro, onde os mesmos eram feitos de forma anônima.
Os ganhos dessas transações eram revestidos em propina para o então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, onde os investigadores da força tarefa calcularam um ganho ilegal de cerca de US$ 16,5 milhões de dólares. A propina era enviada ao governador para que ele favorecesse os interesses das empresas do Grupo X no estado do Rio de Janeiro.
Eike foi preso em sua casa, localizada no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde cumpria cerca de dois anos e meio de prisão domiciliar. A defesa de Eike disse em nota que apresentará recurso. Com informações do G1.