A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que mandou soltar, pela terceira vez, o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “rei do ônibus”. De acordo com o Estadão, em manifestação em que aponta extrapolação de competência, a PGR diz que a decisão de Gilmar, que revogou ao mesmo tempo duas ordens de prisão, deve ser anulada porque não seria ele, e sim o ministro Dias Toffoli, o relator da Operação Cadeia Velha.
Na peça de 37 páginas que chegou ao Supremo na tarde desta segunda-feira, primeiro dia útil após a decisão recorrida, Raquel Dodge defende os fundamentos apresentados nos dois mandados de prisão que Gilmar revogou. Além da restauração da prisão preventiva, ela pede que o habeas corpus de Jacob Barata seja redistribuído para Dias Toffoli.