O Conselho Municipal de Saúde de Itabuna, por meio de nota, emitiu denúncia relacionadas à Maternidade Ester Gomes, conhecida como Mãe Pobre. Segundo aponta a denúncia, várias emendas e recursos do governo federal foram destinados a unidade, sem o devido retorno para a população.
Segundo denúncia o Conselho, estão sendo encaminhados vários recursos para a Maternidade.. O conselho denuncia também o superfaturamento de serviços, que são pagos pelo SUS, a exemplo de um parto, que segundo o conselho custaria R$ 400,00, a maternidade estaria cobrando R$ 1.200,00.
Em documento enviado ao iPolítica, são destacadas várias áreas da unidade onde apresentam diversos problemas, que vão desde a estrutura até o atendimento ao público. “Percebe-se que algumas paredes do hospital não são laváveis, alguns suportes de soro não são adequados, banheiros precários, pisos impróprios, ausência de identificação em algumas salas, mobiliário precisando de reforma e/ou troca, ausência de rede canalizada de vácuo e ar comprimido, ausência de suporte ventilatório de alto risco e de emergência e ausência de torpedo de oxigênio portátil.”
Em outro trecho do documento, o Conselho solicita a presença de demais órgãos para que possam fiscalizar determinados setores da unidade hospitalar. “Por fim, faz-se necessário a vistoria técnica dos órgãos competentes, como Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Enfermagem, Auditorias competentes, dentre outros, a fim de elaborar parecer técnico para melhorar as condições estruturais e de pessoal da unidade”.
A denúncia anônima enviada ao conselho, relata também a falta de profissionais da área, possibilitando apenas três atendimentos na unidade. O conselho requisitou o contrato de prestação de serviço para averiguar as denúncias e tomar as medidas necessárias.
O filho do prefeito Fernando Gomes, Sérgio Gomes, estaria administrando a maternidade, segundo aponta a denúncia anônima entregue ao Conselho. Funcionários da Ester Gomes que foram demitidos,, lutam judicialmente para poder receber as verbas rescisórias, a maternidade alega falta de recursos para efetuar a quitação dos débitos trabalhistas.
Leia mais...