Uma equipe do Ministério Público baiano foi às ruas nesta segunda-feira de Carnaval em Salvador para apurar, na ‘pipoca’ e no ‘Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra a Mulher’, uma reclamação sobre possíveis situações de violência e de homofobia praticadas por foliões contra o público LGBTQ+. O promotor de Justiça Inocêncio de Carvalho, coordenador do Plantão do MP no Carnaval, a promotora de Justiça Darluse Magalhães e uma equipe de servidores do MP acompanharam a passagem, no circuito do Campo Grande, de trios elétricos para foliões ‘pipoca’ e blocos privados.
O coordenador de Políticas LGBTQ+ da Secretaria de Justiça, de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Gabriel Teixeira, esteve a convite do coordenador do plantão na sede do MP para discutir ações que efetivem a prevenção de situações de discriminação e violência contra pessoas LGBTQ+ tanto por foliões quanto por policiais, bem como o devido acolhimento das vítimas. Segundo Teixeira, há uma subnotificação de casos de violência contra este público em razão do temor de denunciar e se submeter “a uma nova violência”. “Muitas vezes no momento da denúncia, as vítimas são ‘agredidas’ mais uma vez, quando deviam ser acolhidas”, informou. O coordenador pediu, ainda, o apoio do MP para realizar ações continuadas para cobrar das instituições públicas e de seus servidores o adequado atendimento e acolhimento de pessoas LGBTQ+ em situação de violência.
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