17 de maio é celebrado o Dia Internacional Contra Homofobia, esta data instituída desde 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), representou um importante passo na luta pelos direitos do movimento LGBTI+, pois reforça a importância do combate a discriminação contra esta população.
A data também ratifica a luta contra transfobia, bifobia e os mais diversos tipos de preconceitos contra as variadas orientações sexuais e identidades de gênero. Desde a decisão pela instituição da data, são 32 anos de luta por conquistas e garantias de direito. Apesar de ter-se avançado em algumas questões, ao que tudo indica, o caminho ainda é longo.
Dados do Observatório de Mortes e Violência LGBTI+ no Brasil denunciam que durante o ano de 2022 ocorreram 273 mortes LGBTI+ de forma violenta no país. Dessas mortes 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas. No que se refere a pessoas transexuais e travestis, a situação é ainda mais grave. Segundo os dados, do total de mortes, 159 são travestis e mulheres trans. Estes números, provavelmente, estão aquém da realidade, em função da subnotificação de casos e da ausência de dados governamentais.
Os dados são apenas reflexos do violento contexto social no qual a comunidade LGBTI+ está inserida. Essa afirmação é fruto do preconceito e discriminação que promove um processo de exclusão social de nossa população. Entender e respeitar o próximo como ser humano, com seus defeitos e qualidades, é o que nos deixa mais próximos de uma sociedade mais justa. Não é preciso ser gay, lésbica ou bi para ser contra a homofobia. Basta ter um cérebro e uma boa dose de bom senso. Seu preconceito mata!
“Amar quem eu quero é um direito de foro íntimo! A sociedade tem que respeitar e o estado, garantir”