A respeito da matéria “Conselheira Tutelar é Acusada de Interferir no Conselho de Pais do CPM de Itabuna, Falsificação de Documentos e Falsa Acusação Contra Estudante” (clique aqui para rever ou entender o contexto da notícia), publicada no site iPolítica na tarde desta quarta-feira, 24/07, compreendendo as regras do bom jornalismo e da imprensa feita com imparcialidade e isonomia, o Grupo iPolítica de Comunicação conseguiu contato com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) no início da noite, tanto com a presidente do CMDCA, Maria D’ajuda Cavalcanti Lucas, como também com a conselheira Elani Santos Calixto de Almeida, ela que foi supramencionada como suspeita de tomar para si atitudes que, segundo o que foi relatado em boletim de ocorrência, infringiu leis constituídas. Tanto o CMDCA quanto a conselheira se pronunciaram sobre a publicação.
Elani Santos Calixto de Almeida afirmou categoricamente que informações que foram divulgadas na matéria não correspondem à verdade dos fatos, especialmente no tocante a ela não ser responsável por um estudante do Colégio da Polícia Militar de Itabuna (CPM).
A conselheira esclareceu que tem um sobrinho que estuda na escola sobre o qual ela se tornou responsável pela vida estudantil dele, a pedido da mãe. Disse também que enviará ao Grupo iPolítica de Comunicação uma nota oficial de esclarecimentos depois de consultar seu advogado sobre os acontecimentos recentes, assumindo, portanto o Grupo iPolítica o compromisso de reproduzi-la na íntegra, dando aos envolvidos o direito amplo, irrestrito e inegociável de se manifestar, assim que a nota em questão for encaminhada.
Já a presidente do CMDCA, Maria D’Ajuda Cavalcanti Lucas (foto), emitiu uma Nota Pública que segue reproduzida abaixo, na íntegra.
NOTA PÚBLICA DO CMDCA
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA/Itabuna, vem informar que em relação a uma manchete que coloca várias informações em desfavor de uma Conselheira Tutelar, onde o blog disse que tentou manter contato com a presidente, mas não obteve sucesso, foi porque a mesma se encontrava em um evento na Câmara de Vereadores, em comemoração aos 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
E voltando para o caso exposto da Conselheira Tutelar, este órgão não pode omitir nenhum juízo de valor, antes que as autoridades competentes que tem o poder legítimo de exercer a investigação tragam seu parecer final sobre o assunto em tela.
Portanto, como rege nossa lei maior todos são inocentes até que se prove o contrario, cabendo ao acusado (a) a ampla defesa, e que tenhamos cautela em condenar a conselheira tutelar sem os devidos trâmites legais da justiça. E como a matéria explicitou se aguardará o fim das investigações por parte da Polícia Civil, e se chegar ao ponto da denúncia seguir para o Ministério Público, este Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente cumprirá toda orientação que for recomendada, seja pela exoneração da conselheira tutelar, pela abertura de um processo administrativo, ou alguma outra sanção que a justiça achar justa.
Enfim, este Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA/Itabuna sempre vai prezar pelo que preconiza para exercer a função de Conselheiro Tutelar, que é ter reconhecida idoneidade moral.
Maria D´ajuda Cavalcante Lucas | Presidente do CMDCA/Itabuna