Após a realização de 115 plenárias municipais, o PSOL Bahia realizou no último domingo (17), durante todo o dia, o Congresso Estadual do partido, que definiu a composição da nova Presidência, Executiva e Diretório Estadual, além de aprovar resoluções e moções a respeito da conjuntura e da relação com o Governo Jerônimo.
Durante a manhã, com base nas discussões e resultados das plenárias municipais, a perspectiva de mudança e de realinhamento na política no estado se confirmou, aprovando uma postura de maior independência em relação ao Governo Jerônimo e a não ocupação de cargos, no mesmo.
Já pela tarde, após a inscrição de duas chapas para disputa da Direção Estadual, o partido viu surgir um conjunto de alianças históricas. Que, com 106 votos, elegeu Ronaldo Mansur, ex-candidato a vice-governador da Bahia na última eleição, presidente estadual do PSOL Bahia pelos próximos três anos. Derrotando assim, a chapa da atual presidente Elze Facchinetti e do dirigente Franklin Oliveira, que recebeu 95 votos.
“Temos um grande desafio pela frente, que é reafirmar o PSOL como a maior força política da esquerda socialista, uma real alternativa de luta para o povo baiano”, declarou Ronaldo Mansur, presidente eleito, após o anúncio do resultado da votação.
“Vivemos um momento de busca de unidade das esquerdas para enfrentarmos o fascismo, mas não podemos deixar o PSOL se transformar em um puxadinho de outros partidos”, completou Ronaldo.
Davidson Brito, dirigente estadual do PSOL Semente, grupo que também integrou a chapa eleita, e presidente eleito do PSOL Itabuna, também se manifestou.
“Para nós, essa vitória representa um fôlego para o próximo período. Compreendendo o tamanho da tarefa que nos espera, mas que sem dúvidas, o fortalecimento do nosso partido como uma ferramenta em defesa dos direitos da maioria, será parte importante na condução dos rumos da política baiana”, afirmou
“Além dos desafios que me esperam em Itabuna, também assumirei uma vaga na Executiva Estadual, uma tarefa que será responsável por contribuir na formação política de nossa militância e avançar no processo de interiorização do partido, o que será determinante para alcançarmos nossas pretensões visando o fortalecimento das lutas sociais e uma melhor intervenção nos processos eleitorais de 2024 e 2026”, finalizou o jovem psolista.