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GOVERNO CONTABILIZA PERDA DE APOIO NA SEGUNDA DENÚNCIA CONTRA TEMER

Temer precisará ter pelo menos 172 deputados a seu lado, votando ou se ausentando. Na primeira denúncia, o placar foi de 263 a favor do presidente contra 227.

Congresso em Foco

Apesar da perspectiva de engavetar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) com folga na Câmara, parlamentares da base aliada do presidente sinalizam que podem não votar a favor do arquivamento das acusações. Conforme informações divulgadas pelo jornal O Globo, neste sábado (14), insatisfeita, a base aliada conta com deputados rebeldes que apontam possível mudança de voto.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde o relator da denúncia, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), já apresentou seu parecer pela rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, por obstrução de Justiça e organização criminosa, a tendência é que o presidente compute menos votos. No colegiado, o parecer de Andrada está previsto para ser votado nesta próxima semana. Integrantes da “Tropa de choque de Temer” – os deputados Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Beto Mansur (PRB-SP) – se articulam para reverter o cenário.

O caso do “DEM, que está em pé de guerra com o PMDB por conta da disputa por filiações partidárias, e o PSD, insatisfeito com o fato de o Planalto não ter retaliado os partidos infiéis”, são citados como exemplos. Desta vez, a denúncia também envolve os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).

A primeira denúncia contra o peemedebista foi vencida na Casa após 17 trocas de membros, com votação de 40 votos pelo arquivamento do caso contra 24 pelo prosseguimento das investigações. No plenário, a votação está prevista para o dia 24 de outubro. Deputados da oposição avaliam que o desgaste causado aos parlamentares em que apoiaram Temer pode levar a uma debandada ainda maior nesta segunda denúncia.

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