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INSS AFIRMA QUE JÁ NORMALIZOU 60% DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DE PERÍCIAS

“Hoje, em relação a capacidade de atendimento das agências como um todo, temos 70% da capacidade do INSS funcionando normalmente, e em relação a perícia 60%. Mas neste momento as pessoas podem pedir uma antecipação do benefício usando o aplicativo do INSS, enviando uma cópia do atestado médico, então há a opção de aguardar mais um pouco”, afirmou Leonardo Rolim, presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), durante a ‘Live JR’ desta sexta-feira (2). A prova de vida do segurado também está suspensa neste momento de pandemia.

Os apresentadores do JR, Celso Freitas, Christina Lemos e o repórter Emerson Ramos destacaram perguntas dos internautas que participaram da ‘Live JR’, apontando o mal funcionamento do atendimento pelo número 135. “O INSS se preparou muito bem para a reabertura, tivemos um dos melhores protocolos dentro do setor público. Porém, em um primeiro momento tivemos este mal-estar porque os peritos disseram que não estava adequado. Nós comprovamos que estavam sim e hoje já temos 753 agencias abertas no Brasil, das quais 318 atendem perícia. Os peritos se convenceram ao fazer as inspeções e agora temos quase a normalidade”, garantiu Rolim.

Cerca de 300 mil perícias são realizadas mensalmente pelo INSS, cerca de 15 mil por dia. Hoje apenas 7 mil estão sendo efetuadas. “O prazo para a realização de uma perícia é de 10 a 15 dias, o que considero adequado na concessão do benefício. Não temos uma demanda por novos peritos. Nosso desafio são servidores que estão no grupo de risco e a adequação das agências que ainda faltam”, esclareceu.

“Estamos em um processo de transformação digital, mas já temos vários benefícios concedidos de forma digital, cerca de 92% dos requerimentos são feitos e analisados de forma remota. Teremos uma mudança no perfil do servidor, que se exige mais qualificação. Esse novo perfil só vai estar definido quando terminarmos o processo de planejamento estratégico e daí sim faremos concursos para substituir servidores, a partir de 2022”, definiu.

Segundo Rolim, 90% dos serviços podem ser feitos remotamente e os processos consideram a falta de inclusão digital: os documentos podem ser entregues na agência, para quem não souber fazer o envio digital.

Sobre o uso de telemedicina para o processo de perícia, Rolim explicou que o Conselho Regional de Medicina não autoriza a teleperícia e por isso essa não é uma solução viável. Além de apontar dificuldades tecnológicas em relação à qualidade de imagem, por exemplo, a falta de inclusão digital das pessoas que podem vir a usar este serviço inviabilizaria o procedimento.

Rolim afirmou ainda que não há risco de falta de recurso para a previdência já que estas despesas são obrigatórias e não dependem de nenhuma decisão discricionária. A prioridade do Governo é pagamento sem atrasos, segundo o presidente.

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