Quando falamos sobre moda também podemos falar sobre política, já que desde a Idade Média as vestimentas serviam para diferenciar as classes sociais e existiam leis que proibiam o uso de adereços por aqueles que não pertenciam a burguesia, assim reforçando o nível hierárquico.
Uma das grandes representações desse abraço da moda com a política é a liberdade da mulher em usar calças. A peça que no século XIX era considerada um símbolo do poder masculino, em 1800 existia uma lei em Paris, berço da moda, permitindo que, caso a mulher usasse a calem público, poderia ser presa.
Somente entre 1837-1901, na era Vitoriana, que algumas mulheres passaram a lutar pelo direito de usar roupas mais confortáveis através do movimento chamado de “moda racional”, assim sendo considerado um dos primeiros passos para a “liberdade da mulher”.
Temos também os povos indígenas que se expressam através da pintura corporal a sua etnia ou símbolos que são consideradas também vestimentas. Vale lembrar dos hippies que através da sua ideologia anticonsumo, mostravam a valorização do artesanal através das suas roupas.
Dessa forma, a moda pode estar além de uma vestimenta, e sim um conjunto de símbolos que podem demonstrar uma cultura, ideologia, representatividade. A roupa pode também conta uma história e suas lutas, pode libertar!