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REVIRAVOLTA NO CASO ‘JÉSSICA ANDRADE’: DENUNCIADA SE TORNA, AGORA, DENUNCIANTE

Acusada por quebra de contratos de realização de cerimônias, principalmente de casamentos, Andrade registrou dois boletins de ocorrências nesta segunda-feira, 29

O caso da jovem cerimonialista Jéssica Andrade, que repercutiu na semana passada no site iPolítica, ganhou, nesta segunda-feira, 29/07, um novo desdobramento.

Antes denunciada e/ou acusada por não cumprir com cláusulas contratuais de prestação de serviços em eventos como aniversários e casamentos (relembre aqui), Jéssica registrou dois boletins de ocorrência (B.O.s) na Polícia Civil de Itabuna, um contra o empresário Léo Bispo, 44 anos, por difamação e imputação de fato ofensivo à sua reputação; num segundo registro, este contra Juliano Anderson, 26 anos, ela o cita por ameaça.

Pelos boletins, em relação ao empresário Léo Bispo, Jéssica relata que, em sendo ele proprietário da empresa ‘Festejar Aluguel Criativo de Artigos Para Festas’, ele passou a usar a rede social da empresa no Instagram para disseminar informações falsas sobre sua atuação profissional (da Jéssica, no caso), aqui figurando ela, a Jéssica, como ‘queixosa’, termo absorvido no boletim.

Já os fatos imputados ao Juliano Anderson, a agora denunciante relatou que, após Anderson contratar-lhe um serviço de cerimonial de casamento, o mesmo desistiu da contratação (quebra de contrato) e passou a exigir-lhe imediatamente a devolução do valor investido, sob a ameaça de que, se ela não o fizesse, ele acionaria seus parentes ciganos para efetuar a cobrança do valor. Ela acrescentou que, ao momento em que foi exigida a devolver o dinheiro, explicou ao Juliano Anderson que não o possuía naquele momento e que, irredutível, ele afirmou que “a encontraria onde ela estivesse”.

Contatado, Juliano Anderson reconheceu que efetivamente chegou a falar dos parentes ciganos, mas que o fez no calor da emoção e que efetivamente sequer tem parentes que sejam da cultura cigana. Afirmou ainda inclusive que, através de contato por WhastApp, desistiu de continuar com a cobrança e que deixou explícito para a Jéssica Andrade que ela não precisaria mais proceder a devolução.

Já o empresário Léo Bispo, também contatado pela reportagem do iPolítica, afirmou que o Instagram da empresa está no ar, mas que não consta, naquele perfil, nenhuma publicação que verse sobre o trabalho da Jéssica Andrade.

O que diz o advogado da Jéssica 

O advogado da denunciante, Dr. João Paulo Santana Silva, disse que os boletins de ocorrência que foram efetuados pela sua cliente, se traduzem em razão das calúnias e difamação sob as quais ela está sendo vítima e que, em razão disso, “ela está tendo prejuízos imensuráveis porque está renegociando e devolvendo os valores às pessoas que a contrataram e que estão desistindo dos contratos”.

Silva diz ainda que os registros policiais se dão em razão de “além dos prejuízos de lucros cessantes, ela está deixando de fechar outros eventos por causa dessas situações em que está sendo apontada falsamente de forma covarde”.

Pede o advogado que se faça publicar o conteúdo dos boletins na condição de “direito de resposta”, face aos esclarecimentos dos fatos criminosos que colocam Jéssica Andrade como vítima. O Grupo iPolítica assim o faz, resvalados os seus princípios editoriais: isonomia, imparcialidade, transparência, direito ao contraditório e de respostas.

Em tempo, não houve comentários por parte nem de Jéssica Andrade nem do advogado João Paulo Santana Silva sobre os casos envolvendo Gabriela Oliveira Pimentel e Gabriel Guedes, os primeiros que trouxeram a Jéssica Andrade à condição de acusada ou parte envolvida em processo. Pimentel registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e Guedes citou a senhora Andrade na esfera judicial.

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