O exercício físico é uma estratégia mais natural e menos custosa para prevenir doenças do coração, como também para melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão tratando uma doença cardíaca já estabelecida. Mas nem sempre este conceito foi bem aceito.
Houve uma fase de grande rejeição ao exercício físico como uma suposta forma de agravar as doenças do coração. O conceito antigo dizia que o músculo cardíaco (miocárdio) e as valvas, após um evento cardiovascular, não suportariam e não se adaptariam adequadamente à prática regular de atividade física.
Para o bem de todos, este conceito antigo foi superado e, nos dias atuais, a reabilitação cardíaca exige um protocolo de atividades físicas.
Não basta saber o que fazer e receber orientação especializada, se não houver engajamento, motivação, autocrítica e consciência comportamental. As pessoas precisam mudar seu estilo de vida, mudar seu comportamento e focar no compromisso de manter uma rotina de atividades físicas, sempre respeitando seus limites e obedecendo rigorosamente as orientações de um especialista.