Ganhou novo capítulo nesta segunda-feira (06), na Câmara de Itabuna, a série de críticas ao serviço de abastecimento prestado pela Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento). Os vereadores citaram bairros que seguem enfrentando longos intervalos com tanques secos.
É o caso do Vila Anália, Sarinha e imediações, citados pelo edil Pastor Francisco (Republicanos). Lá, os moradores amargam 20 dias sem água. “Peço providências ao presidente da Emasa, [Raymundo Mendes Filho], precisamos saber o que está acontecendo. A conta chega com aumento, mas a água não está chegando na torneira”, queixou-se.
O vereador Gilson Souza (PL) citou o fornecimento precário em outros seis bairros. Na mesma linha, Francisco Gomes (PSD) mencionou semelhante problema enfrentado na região do Santo Antônio. “Tem local sem água há 30 dias, a reclamação está imensa e também reclamam dos buracos deixados pela Emasa”, completou.
Frente às queixas dos pares, o líder do Governo, Ricardo Xavier (Cidadania), se dispôs a buscar uma solução. Lembrou leis municipais de 2019 (números 2.445 e 2.446), que precisam ser cumpridas. Tais dispositivos determinam que a Emasa tape os buracos que abrir após qualquer conserto. “E para fazer a intervenção, não sendo urgência ou emergência, a concessionária precisa comunicar antes”, alertou. Mais vozes
Cosme Resolve (PMN) e Danilo da Nova Itabuna (UB) engrossaram as críticas às operações que deixam buracos como rastro, com consequências que afetam o trânsito. “É perigoso encontrar carros dentro de buracos”, ironizou Danilo.
Ronaldão (PL), fazendo uma análise do cenário, completou: “Há muitos anos fazemos reclamação da Emasa; temos que cobrar com respeito às autoridades, respeito uns aos outros, respeito ao eleitor, ao público. Estamos aqui para ajudar Itabuna”.