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Acidentes

PRF REGISTRA SETE ACIDENTES COM UMA MORTE EM RODOVIAS FEDERAIS BAIANAS

A Operação Carnaval realizada pela Polícia Rodoviária Federal de 1 a 6 de março, registrou sete acidentes com 10 feridos e uma vítima fatal. Fabrício do Santos Parrião, condutor de uma Scania de placas OZH-5510 de Simões Filho, morreu em um acidente na sexta-feira, 1, no Km 535 da BR-101, na Curva do Cassemiro.

Segundo dados fornecidos pela própria PRF, foram aplicadas 439 multas, 1.640 veículos e 1.786 pessoas foram fiscalizados e um veículo foi recuperado, além de 24 animais retirados da pista. 722 pessoas passaram pelo teste etilômetro e seis pessoas foram detidas por alcoolemia.

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A GEOGRAFIA DO DESASTRE: BARRAGENS DE MINÉRIO E UM OLHAR ENTRE ITAGIBÁ E ITACARÉ

De forma lamentável, novamente, os olhares de nossa nação se afetam a uma tragédia resultante de um crime ambiental. A atividade mineradora mais uma vez surge fazendo vítimas humanas e ambientais, desta vez em Brumadinho, com perspectivas de atingir centenas de mortos e desabrigados. Miraí em 2007, Mariana em 2015 e agora Brumadinho no início de 2019 são manchas da atividade mineradora do Estado de Minas Gerais (e no Brasil). Agora, se tornam também manchas da nossa multinacional Vale. Afinal, o que está ocorrendo no Brasil nessa área? Falta fiscalização e monitoramento? Ou estamos na verdade assistindo de camarote a ausência de uma governança de riscos iminentes da atividade mineradora? Estamos certos de que, a forma de construção dessas estruturas, a manutenção e a criação de estratégias para redução de perdas (humanas e materiais) até agora se mostram inexistentes ou no mínimo negligentes/criminosas.

Partindo para nosso Estado da Bahia, infelizmente há dados que demonstram riscos altíssimos de rompimentos de barragens de rejeito de minério em nosso Estado. Segundo informações da Agência Nacional de Mineração na Bahia (ANM), são pelos menos 14 barragens de rejeitos que podem representar algum risco, ainda que não tenhamos registro de acidentes. O destaque são as três barragens com alto potencial de dano localizadas em Jacobina, Santa Luz e Itagibá. Dentre essas com alto risco, destacamos que a barragem de Itagibá (próximo a Ipiaú), está localizada a aproximadamente 600 metros do rio de Contas.

Elaboração dos autores

Itagibá, município de nosso Sul da Bahia, está inserido nesse contexto pela presença de um minério de níquel operado pela Mirabela Mineração. Atualmente, o reservatório possui uma lâmina d’água de aproximadamente 10 km². A grande implicação dessa estrutura para o meio ambiente regional é que a mesma está praticamente ribeirinha ao Rio de Contas. Ou seja, em um eventual rompimento da barragem, localidades do baixo curso do rio de Contas como Ubatã, Ubaitaba, Taboquinhas e Itacaré seriam totalmente prejudicadas pelo de desastre e posterior diminuição da potabilidade da água. Atividades de pesca estariam comprometidas. Todo o estuário na altura de Itacaré seria palco natural da morte de inúmeras espécies devido a contaminação da água. E o turismo litorâneo de Itacaré? Seria totalmente atingindo pela poluição do litoral, onde teríamos literalmente um “mar de lama”. Dessa forma, esse desastre seria um crime contra a população, o meio ambiente e a economia dessa microrregião do Sul da Bahia.

Área de operação da Mirabela. Imagem do Esry Imagery.
 

Toda essa contextualização é para formatar mais preocupações com nossos recursos humanos e naturais, sobretudo porque já nos assustamos com tanta negligência dos desastres ocorridos em Minas Gerais. Não queremos que o Sul da Bahia seja cenário de mais um evento desse tipo, resultado de uma governança criminosa realizada pela mineração brasileira (com participação e anuência de políticos inescrupulosos, que infelizmente é a regra no Brasil).

*Os autores tem suas respectivas formações em Geografia e Engenharia de produção. Leia mais...

ITABUNA: CRATERAS EM VIADUTO TEM CAUSADO ACIDENTES DIARIAMENTE

Sair de Itabuna, sentido BR-101 tem sido um “Deus nos acuda” para motoristas e motociclistas. A via de acesso, pelo viaduto Fernando Gomes, está recheado de crateras, e quando chove, a visibilidade é zero. Vários pequenos acidentes já foram registrados na localidade, e segundo informações, todo dia, ocorrem pelo menos dois, sem que, até o momento, nenhuma providência seja tomada, apesar da tamanha divulgação dos fatos e fotos, nas redes sociais.

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ANGELO CORONEL CRITICA VIABAHIA POR NEGLIGÊNCIA NA MANUTENÇÃO DA BR-324

Em razão do incêndio que causou anteontem a destruição de 3 mil hectares de plantação e a morte de 10 animais em propriedades rurais de Terra Nova, no Recôncavo, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, Angelo Coronel acusou hoje (01.03) de negligência a concessionária ViaBahia, responsável pela manutenção da BR-324. “Recebi a informação de prefeitos e de produtores rurais da região de que há falha na manutenção das faixas de domínio da rodovia. Os aceiros – que são terras livres de qualquer vegetação na beira da estrada – não estão sendo capinados. O incêndio que aconteceu no km 559 foi por causa disso”, criticou Coronel.

Além do prejuízo financeiro com a destruição das lavouras e morte dos animais, a falta de uma boa manutenção, de acordo com Coronel, pode ocasionar graves acidentes por causa da fumaça. “Com este Verão inclemente na Bahia, a vegetação seca é um verdadeiro palheiro. E a fumaça densa na pista é causa certa de acidentes”, diz o chefe do Legislativo baiano, reclamando que a ViaBahia cumpra as suas obrigações contratuais.

E o risco de uma tragédia, segundo Angelo Coronel, não é impossível. Em arquivos de jornais são relatados vários acidentes por causa de incêndios naquela rodovia. Em um deles, mãe e filha – Márcia Maria e Priscila Gonçalves Rocha – se feriram em acidente num trecho da BR-324. Com a grande quantidade de fumaça, houve um engavetamento de seis carros, sendo que dois deles foram jogados às margens da pista, no meio do fogo, e explodiram. As duas mulheres estavam em um dos veículos, que ficou destruído.

“Sem a manutenção adequada por parte da ViaBahia, sem a capinação dos aceiros, outros acidentes poderão ocorrer, com incêndios de grandes proporções. Com o mato seco e o vento, as chamas se espalham rápido e fica muito difícil que o Corpo Bombeiros possa controlar o fogo”, alerta Coronel.

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