Com o tema “Mulheres inspiradoras”, a Fundação Hemoba lança campanha para celebrar o Mês da Mulher nesta quarta-feira (08), às 12h, no Hemocentro Coordenador, em Salvador, com a apresentação de integrantes do bloco afro Malê Debalê. Será uma homenagem às profissionais e pacientes da instituição e às doadoras, que salvam vidas e inspiram outras pessoas com seu exemplo de solidariedade. Além disso, haverá esclarecimentos sobre alguns mitos acerca da doação feminina, como os relacionados à menstruação e à amamentação.
Com a maioria da equipe de trabalho composta por mulheres, a Hemoba é uma instituição predominantemente feminina. Nas redes sociais, o público feminino é a maior parte, representando 73% das pessoas que acompanham a Fundação no Facebook e Instagram. Na doação de sangue, também as mulheres estão presentes. No ano passado, após o período crítico da pandemia da Covid 19, foram 73.375 doadoras na Fundação em todo o estado da Bahia, um aumento de 32% em relação a 2020, quando 55.600 doaram. Em relação ao cadastro de medula óssea, foram 3.790 mulheres e 2.143 homens, uma diferença de 44%. “As mulheres são a principal força de trabalho da Hemoba e estão se tornando também protagonistas na doação de sangue. Talvez isto seja resultado das campanhas específicas para o público feminino, esclarecendo determinados tabus relacionados à amamentação e menstruação. Elas superaram o medo. Hoje sabem que a doação de sangue não traz nenhum malefício à sua saúde”, declara Rivânia Andrade, diretora de Hemoterapia da Fundação.

Há diferenças em alguns requisitos de doação de sangue entre homens e mulheres. A frequência máxima é de três doações de sangue anuais para a mulher e de quatro para o homem, com o intervalo mínimo entre uma doação e outra de dois meses para o sexo masculino e de três meses para o feminino. Além disso, as mulheres grávidas, no pós-parto (90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana) e em amamentação (até 12 meses após o parto) não podem doar temporariamente.
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