Contrariando a opinião pública, o prefeito Fernando Gomes ratificou na tarde desta quarta-feira (4) a aceitação do pedido de exoneração da agora ex-diretora da Central de Regulação de Itabuna, Maria José da Gama. A gota d’água, segundo analisam os assessores mais próximos de Fernando, foi a atitude de Maria de ter externado na imprensa os reflexos da crise que se abate na Secretaria Municipal de Saúde há quase três meses.
ENTENDA COMO TUDO COMEÇOU
Desde que a atual secretária municipal de Saúde Lísias Miranda assumiu o cargo houve um aceno em colocar no comando da Central de Regulação alguém que fizesse parte da chamada “sua linha de frente”, em detrimento do trabalho de Maria José da Gama (“Maria Rezadeira”) que vinha, segundo informações, se destacando no cargo dada a sua sensibilidade e o seu prestígio para com a clientela.
Corroborando com a disposição da secretária de Saúde, a própria secretária de Governo, Maria Alice Pereira, também teria confidenciado a alguns correligionários que também não estaria satisfeita com o engrandecimento do trabalho de Rezadeira, tendo assumido também a missão de desconstruir as melhorias promovidas pela ex-diretora da Regulação.
Nas diversas reuniões de cúpula entre diretores da secretaria de Saúde, a secretária Lísias Miranda e o prefeito Fernando Gomes, evidenciou-se a falta de alinhamento político entre a secretária e alguns dos seus colaboradores, entre eles, a Maria Rezadeira. O Blog Ipolítica apurou que a gota d’água aconteceu há cerca de três meses quando Lísias acusou formalmente a sua rival de estar cometendo irregularidades no comando da Regulação de Itabuna (desvio de verbas, manutenção de funcionários fantasmas e conluio com fornecedores). Isso, em reunião de portas fechadas entre elas e o prefeito (Relembre).
O reflexo das acusações se deu na instauração de uma auditoria para apurar as irregularidades apontadas por Lísias, auditoria essa, aliás, cujos resultados não foram divulgados.
CONVOCAÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES
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