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Claudevane Leite

ITABUNA: “ERA UMA GRANDE MENTIRA, PCDOB NUNCA MANDOU NO MEU GOVERNO”, AFIRMOU VANE EM ENTREVISTA NA INTERATIVA FM

O ex-prefeito de Itabuna, Claudevane Leite declarou em entrevista ao quadro “Na Boca do Tubarão”, do programa Central Interativa da rádio Interativa FM, apresentado pelo radialista Neto Terra Branca, que não assaltaria a prefeitura usando recursos públicos para tentar se reeleger. “Para minha reeleição eu tinha que fazer um assalto na prefeitura e eu jamais faria isso”, declarou Vane, que governou Itabuna de 2013 a 2016.

No programa, Vane do Renascer respondeu a principal polêmica sobre seu governo que foi a construção do Shopping Popular. Ele disse que acionou a empresa para que corrigisse os defeitos na obra e relatou que não era necessário a demolição.“Fizemos a obra com recursos próprios recuperados”, disse. Vane relembrou que o ex-prefeito Fernando Gomes disse antes de assumir que derrubaria o shopping popular e que abriria a rotatória do São Caetano.

Claudevane Leite relembrou que reduziu o valor da coleta do lixo para cerca de R$ 600 mil mensais e salientou que a gestão que o sucedeu aumentou o valor gerando um gasto de R$ 104 milhões em quatro anos.

Ao ser questionado sobre a falta de pulso na prefeitura, sendo o PCdoB que mandava, Vane garantiu que era uma grande mentira. “Tirei vários secretários da prefeitura que não estavam dando certo, inclusive do PCdoB”, lembrou.

No quadro Vane afirmou que não que colocaria na boca do tubarão todos que foram perguntado como o ex-vice prefeito Wenceslau Júnior(PCdoB), o ex-secretário de Finanças, Marcos Cerqueira e o ex-presidente da FICC, Roberto José, o prefeito Augusto Castro (PSD) e o ex-prefeito Geraldo Simões (PT). “Todos tiveram erros e acertos na administração”.

Por fim, o ex-prefeito afirmou que errou em nao ter se comunicado melhor, tanto com a população, quanto com a própria imprensa. “No nosso governo tivemos os maiores projetos sociais da história de Itabuna, desenvolvidos através da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – FICC. Fomos premiados pela Folha de São Paulo, Federação das indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan, pela Isto É. Ganhamos o prêmio de prefeito empreendedor do Sebrae”, e muitas outras realizações”, concluiu.

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TCM PUNE EX-PREFEITO DE ITABUNA POR IRREGULARIDADES NA OBRA DO SHOPPING POPULAR

Na sessão desta terça-feira (14), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios acataram denúncia formulada contra o ex-prefeito de Itabuna, Claudevane Moreira Leite, em razão de irregularidades na celebração e execução do contrato firmado com a empresa “Statuss Construtora e Serviços”, para a construção do edifício destinado a sediar o Shopping Popular de Itabuna. Os erros no projeto estrutural e na execução da obra resultaram no desabamento da estrutura e em um prejuízo financeiro superior a R$2 milhões.

O relator do processo, conselheiro José Alfredo Rocha Dias, determinou o ressarcimento aos cofres municipais, com recursos próprios, pelo gestor denunciado e pela empresa contratada – de forma solidária, no valor de R$2.348.300,37, decorrente do dano ao erário apurado no processo, resultante da inexecução ou execução falha da obra de construção do Shopping Popular de Itabuna. Também foi imputada ao ex-prefeito uma multa de R$15 mil.

Foi determinado, ainda, o encaminhamento de cópia da decisão ao Ministério Público Estadual, para que seja anexada à ação civil pública já em andamento. E, por fim, determinado ao atual prefeito de Itabuna que proclame a suspensão do direito da empresa “Statuss Construtora e Serviços” de participar de quaisquer procedimentos licitatórios no âmbito do município.

A denúncia foi apresentada pelo ex-prefeito Fernando Gomes Oliveira, que apontou a existência de falha na execução do projeto, resultando no desabamento do segundo piso do edifício. Segundo o denunciante, a empresa teria utilizado material de baixa qualidade, “estratégia que teria sido adotada para a redução de custos”. Afirmou ainda que o gestor denunciado não teria se utilizado da previsão contratual relativa à rescisão da avença em caso de “imperícia, negligência ou imprudência”, o que, para ele, também se caracterizaria como descaso na aplicação do dinheiro público.

O denunciante também questionou a legalidade dos “irrazoáveis, incabíveis e sucessivos reajustes no valor do contrato”, que, em curto espaço de tempo, por meio de dois aditivos contratuais, passaram de R$1.946.980,36 para R$2.348.300,37. A alteração representou uma majoração injustificada de R$401.410,01 no valor inicialmente previsto. (mais…)

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