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ASSEMBLEIA DA CNBB REFLETE SOBRE A COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ELEITORAL DE 2022

Teve início nessa segunda-feira, 25 de abril, a primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da CNBB, que se realiza até sexta-feira, dia 29 de abril, na modalidade on-line. O último assunto em pauta no período da manhã tratou sobre a comunicação no processo eleitoral de 2022. O assunto foi abordado, em cerca de vinte minutos de exposição, pelo professor emérito da Universidade de Brasília e membro do Observatório de Comunicação religiosa da Igreja no Brasil, Venício Lima.

Professor Venício Lima, membro do Observatório de Comunicação Religiosa da Igreja no Brasil. Foto: print.

O professor Venício partiu do pressuposto do compromisso comum com a democracia, recordando que ela é um regime político caracterizado pela soberania popular com isonomia (direitos iguais de todas as pessoas perante a lei) e isegoria (direito à palavra e liberdade de expressão).

Em seguida, ele aprofundou sobre a questão de como o Brasil vive a democracia, ressaltando que o país ainda é inexperiente nesse âmbito, devido a uma série de questões históricas, dentre as quais estão os meios de comunicação social, com uma grande responsabilidade.

“No Brasil, a mídia constitui um oligopólio do ponto de vista econômico e opera como um monopólio, do ponto de vista político. Esses fatos perpetuam o grande paradoxo da nossa democracia: o direito ao voto foi universalizado, mas se impede estruturalmente a formação de uma consciência democrática. Tudo isso, claro, é a própria negação da isegoria”, explicou o professor Venício. (mais…)

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SOLIDARIEDADE QUE TRANSBORDA: COMUNIDADE EUROPEIA, CÁRITAS INTERNACIONAL E CNBB REALIZAM REUNIÃO DE EMERGÊNCIA EM ILHÉUS NESTA SEGUNDA-FEIRA

Representantes do Alto Comissariado da Comunidade Europeia da Cáritas Internacional, Cáritas Brasileira e CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realizam visitas ao território da Diocese de Ilhéus e às outras Dioceses atingidas pelas enchentes no Sul da Bahia, considerando a urgente necessidade de articulação das futuras doações provindas da Adveniat, da campanha da Cáritas Brasileira e da Comunidade Europeia.

A Comitiva estará em Ilhéus nesta segunda-feira, dia 03 de janeiro de 2022, pela manhã, no salão paroquial da Igreja São João Batista, no Pontal, para uma reunião de tratativa de estratégias.

Os organismos internacionais estão se mobilizando, junto às paróquias, entidades parceiras e aos Poderes Públicos do municípios e Estado, para socorrer as famílias atingidas pelas fortes chuvas. (mais…)

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CNBB EMITE NOTA REPUDIANDO ATITUDE DE BOLSONARO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, emitiu uma carta repudiando as atitudes do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), relacionadas às ações de combate à pandemia do novo Coronavírus em populações indígenas, comunidades quilombolas e demais povos em situações de vulneralabilidade.

Para o Acerbispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, Dom Walmor Azevedo de Oliveira, Bolsonaro, com os vetos feitos no projeto de lei, (1142/2020), cometeu atos “eticamente injustificáveis e desumanos”. Segundo Dom Walmor, o veto nega direitos e garantias fundamentais à vida dos povos tradicionais, como por exemplo o acesso a água potável e segura.

Veja a nota na íntegra:

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em conjunto com outras entidades da sociedade civil, firmou recentemente o “Pacto pela Vida e Pelo Brasil”. O texto afirma que vivemos “uma grave crise – sanitária, econômica, social e política — exigindo de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana”.

O Congresso Nacional tem desempenhado um papel fundamental pautando iniciativas que buscam responder aos impactos urgentes da pandemia, particularmente aos que afetam diretamente a vida dos mais pobres e vulneráveis. Dentre esses, merecem atenção especial os indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Sobre eles o Papa Francisco insistiu em Puerto Maldonado, no dia 19 de janeiro de 2018, “continuai a defender estes irmãos mais vulneráveis”.

Nesse sentido a CNBB acompanhou a louvável iniciativa, bem como, o processo de aprovação no Legislativo Federal, do Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas, comunidades quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais (PL nº 1142/2020). O texto é fruto dos esforços coletivos de parlamentares, representações das comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil.

Com indignação e repudio a CNBB tomou conhecimento, no último dia 7 de julho, que a sanção do Exmo. Sr. Presidente da República ao PL 1142/2020, agora Lei nº 14.021, contém 16 vetos. Esses vetos são eticamente injustificáveis e desumanos pois negam direitos e garantias fundamentais à vida dos povos tradicionais, como por exemplo o acesso a água potável e segura, que “é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos” (Papa Francisco, Laudato Si, 30).

Os vetos do governo atentam contra a Constituição Federal. Com efeito, ao abolir a obrigação de acesso à água potável e material de higiene, de oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, de ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, bem como outros aspectos previstos no PL 1142/2020, como alimentação e auxílio emergencial, os vetos violam o princípio da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, inc. III), do direito à vida (CF, art. 5º, caput), da saúde (CF, arts. 6º e 196) e dos povos indígenas a viver em seu território, de acordo com suas culturas e tradições (CF, art. 231).

A justificativa do presidente da república para tais vetos baseia-se na falta de orçamento, argumento que não se sustenta considerando a recente aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2020 pelo Congresso Nacional. Conhecida como “Orçamento de Guerra”, a Emenda autoriza os gastos necessários para combater a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. É oportuno destacar que essa mesma justificativa não impediu o pronto auxílio para instituições financeiras.

Urge, portanto, uma posição forte, decisiva e definitiva em defesa da vida. Há meses os povos tradicionais enfrentam a pandemia com números crescentes de contaminados e mortes em seus territórios. Sendo assim, a CNBB vem respeitosamente solicitar, o mais breve possível, a realização de Sessão do Congresso Nacional para que todos os vetos ao PL 1142/2020 (Lei nº 14.021) sejam analisados e derrubados.

Esperançosa e vigilante a CNBB continuará acompanhando esse processo. A missão de defender a vida está, mais uma vez, nas mãos do Parlamento brasileiro. A sociedade precisa dos senhores e das senhoras.

Que o Deus da “vida em abundância” (Jo, 10,10) vos abençoe e ilumine.

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