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Homofobia

ITABUNA: CASAL DENUNCIA LESBOFOBIA EM MEIO À VISIBILIDADE LGBTQIA+

Em um incidente perturbador ocorrido no dia 10 de junho de 2023, na Rua São João, no bairro São Caetano , em pleno mês da visibilidade LGBTQIA+, um casal composto por Rosana Santana e Luanda Almeida relatou ter sido vítima de lesbofobia. Os agressores foram identificados como um casal aparentemente heteronormativo, com o homem agressor sendo ex-marido de Luanda e sua esposa sendo descrita como uma pessoa enraizada no patriarcado, machista e lesbofóbica.

O episódio de violência e discriminação ocorreu após Rosana e Luanda confrontarem o agressor, que já tinha uma medida protetiva em vigor que foi quebrada na ocasião. O casal denunciante posicionou-se diante desse casal, que expressava ódio, preconceito e uma série de manifestações de ignorância.

A vítima relatou que há muito tempo não experimentava essa sensação de exclusão e humilhação por conta de sua orientação sexual. A violência sofrida trouxe à tona a lembrança amarga dos tempos em que sua identidade e orientação sexual eram reprimidas e desrespeitadas. Além de serem mulheres lésbicas, Rosana e Luanda também mencionaram sua afiliação ao candomblé, enfatizando que a discriminação ocorreu em múltiplas frentes.

Este episódio doloroso levanta questões sobre as experiências enfrentadas por outras pessoas que são alvo de preconceito e intolerância. Rosana e Luanda manifestaram sua solidariedade aos irmãos e irmãs pretos/as, às manas lésbicas, bissexuais e trans, bem como a todos os indivíduos que ainda sofrem com o ódio e a violência em pleno século XXI.

Determinadas a não se silenciarem diante desse ato discriminatório, o casal afirmou que buscará os recursos legais disponíveis para garantir seus direitos e o respeito à sua existência. Eles reafirmaram sua determinação em não permitir que a intolerância invada suas vidas e prejudique o jardim de sua existência.

É importante ressaltar que casos de lesbofobia e outras formas de discriminação devem ser denunciados, a fim de promover a justiça e conscientizar a sociedade sobre a importância da igualdade e do respeito a todas as orientações sexuais e identidades de gênero

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EM DISCURSO HOMOFÓBICO, ROMA DIZ QUE CRIANÇAS ADOTADAS POR CASAIS HOMOAFETIVOS ESTÃO EXPOSTAS A SEXUALIZAÇÃO

Em um discurso homofóbico, o candidato ao governo da Bahia pelo PL, João Roma, disse, nesta terça-feira (13), que é contra a adoção de crianças por casais homoafetivos, pois, para ele, a prática seria uma forma de expôr a criança à sexualização.

“A minha opinião pessoal é: eu quero que essa criança não tenha acesso à indução de sexualidade dentro do período que ela está desprotegida”, afirmou, em entrevista à TV Bahia.

Ao ser perguntado pelo jornalista Vanderson Nascimento sobre o assunto, Roma disse que seu dever primeiro era “proteger os direitos das crianças”. Mas titubeou ao dizer quais seriam esses direitos. Pressionado, o correligionário do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não poderia colocar uma “criança desprotegida”, sob a tutela de casais homoafetivos.

“Eu tenho amigos homossexuais, nunca permiti que ninguém fosse destratado. O que não pode é se colocar para uma criança nessa fase que ela está mais desprotegida, se querer estar sexualizando. Como a questão, inclusive, da política de gênero dentro das escolas”, falou o candidato, ao tentar se justificar. Com informações Metro1.

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ESPORTE CLUBE VITÓRIA É DENUNCIADO NO TRIBUNAL DESPORTIVO PELO CRIME DE HOMOFOBIA

O Esporte Clube Vitória foi denunciado pela LGBTricolor, torcida organizada do Esporte Clube Bahia, pelo crime de homofobia cometido por torcedores em março no clássico BaVi, pelo campeonato baiano. Os torcedores do Vitória colocaram uma camisa da torcida organizada de cabeça pra baixo.

O Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia – TJDF-BA, acatou a denúncia feita pela organizada e também irá indagar o árbitro da partida, o juiz Bruno Pereira Vasconcelos por não ter registrado o fato na súmula do jogo.

O clube foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Caso o processo seja julgado a favor da LGBTricolor, o Vitória poderá ser punido com suspensão, multa ou perda de pontos válidos no Campeonato Baiano.

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BACELAR COMEMORA APROVAÇÃO DA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA NA CCJ DO SENADO

Engajado na luta pelos direitos do segmento LGBTI+, o deputado federal Bacelar (Podemos-BA) comemorou a aprovação da proposta de criminalização da homofobia, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nesta semana. “Depois de décadas e décadas, finalmente, saímos da inércia. A punição para esse tipo de violência precisa estar na lei”, comentou o parlamentar. Seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já declararam voto para enquadrar a homofobia e transfobia como crime de racismo.

O Brasil registrou até maio 141 mortes de pessoas do segmento LGBTI+. Os dados são do Grupo Gay da Bahia (GGB). Segundo a entidade, foram 126 homicídios e 15 suicídios, o que representa a média de uma morte a cada 23 horas.

“Em pleno século XXI, temos que conviver com a intolerância, homofobia na família, na escola, nas relações sociais. É dever do legislador assegurar os mecanismos legais contra as atrocidades que andam acontecendo”, declarou o deputado do Podemos.

Bacelar é autor da PEC que reconhece todos os tipos de família e do projeto que acaba com a proibição de homossexuais doarem sangue. ” O laço que gera a família é o amor, nas suas diversas formas; e a orientação sexual não pode ser parâmetro para desconsiderar doadores”.

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PARADA LGBT EM ILHÉUS FOI MARCADA POR COMBATE A HOMOFOBIA E LUTA POR DIREITOS IGUAIS

Um ato de combate ao preconceito e a homofobia. Por direitos e pela vida. A Parada LGBT realizada neste domingo deu um colorido especial à avenida Soares Lopes. A organização foi de Léo Novaes e Diala Magalhães. Além de chamar atenção da sociedade para as suas garantias como cidadão e cidadã, manifestantes aproveitaram o evento para protestar contra a violência que resultou na morte de Tyrone Thomaz de Aquino, ativista do movimento, assassinado em Ilhéus. O evento animou a avenida com apresentação de bandas no trio elétrico e a presença de militantes ícones do movimento, como Aysha Pink, a DJ Kelly Cooper e Fera Sunshine.

Segundo Diala Magalhães, ativista e membro da organização,o objetivo do evento é levar informação e diversão para as pessoas. “Alegria pura, na avenida hoje, isso é contagiante, mesmo com toda dificuldade conseguimos realizar a parada, isso que importa, sensação de dever cumprido”, completou.

Léo Novais explica que as pessoas têm a impressão de que a parada gay é só festa. “É um movimento em busca de direitos iguais, nem mais nem menos, apenas os direitos de qualquer cidadão previstos na Constituição“. Durante o cortejo algumas frases de combate ao preconceito e a homofobia eram disparadas pelos ativistas, reforçando o conceito que traz a parada, que é a luta pelos direitos e pela vida.

Para o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, que esteve prestigiando o evento, movimento como este dá voz as pessoas que precisam serem ouvidas. “Aqui você tem diversão mas, sobretudo, tem informação a respeito dos direitos que cada um tem. É uma oportunidade desta comunidade representar muitas pessoas que sofrem com o preconceito. O que deve prevalecer sempre é o amor e o respeito” concluiu Mário.

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