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Oficineiros

ITABUNA: COM DOIS MESES DE SALÁRIOS ATRASADOS, FICC PEDE “PACIÊNCIA” A OFICINEIROS

Se os oficineiros da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania – FICC já estavam revoltados com o descaso da gestão com dois meses de salários atrasados,sem sequer um posicionamento oficial, após uma reunião forçada, ocorrida na manhã desta quarta-feira, 8, com o presidente da Instituição, Daniel Leão, a situação ficou ainda pior.

De acordo com informações, Daniel Leão os deixou esperando por cerca de uma hora, para justificar o não pagamento dos salários a grave crise que o país se encontra e a queda na arrecadação das prefeituras. Daniel Leão disse também, que “é preciso um pouco mais de paciência e de compreensão por parte de todos os segmentos, inclusive de fornecedores, que estão com pagamentos suspensos por conta da falta de recursos”.

Os oficineiros estão organizando uma manifestação na porta da Prefeitura de Itabuna, no bairro São Caetano, com objetivo de conversar com a secretária de governo Maria Alice Pereira e com o Prefeito Fernando Gomes.

Em uma cidade em que a prefeitura paga somente de trabalhadores temporários a bagatela de  R$ 1.829.855,39, segundo dados do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM, alguns sem nenhuma serventia, deixar de pagar os oficineiros que levam arte e cultura a crianças e jovens de Itabuna, menos de R$ 90 mil mensal, é no mínimo vergonhoso.

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ITABUNA: FICC CONTINUA SEM PAGAR SALÁRIOS AOS OFICINEIROS

Os dias vão passando, mais um mês vai vencendo e os oficineiros da Fundação Itabunense de Cultura E Cidadania – FICC continuam sem receber o salário do mês de setembro. De acordo com um professor em conversa com o Você em Pauta, “a situação está cada dia mais difícil, pois estamos sem dinheiro do transporte pra ir trabalhar”, desabafou.

No final da tarde desta quarta-feira, 1, boa parte dos profissionais se reuniu para decidir os rumos a serem tomados nos próximos dias, já que não encontram da direção da FICC, nenhum posicionamento concreto sobre a questão. “Decidimos que continuaremos dando as aulas pois não temos o direito de prejudicar os nossos alunos desse projeto tão bonito e gratificante como é o casa das artes”, lamentou outro professor, ao programa.

O Projeto casa das artes foi criado em 2014, e já chegou a ter cerca de seis mil alunos matriculados, em várias unidades espalhadas pela cidade. Atualmente, o projeto foi reduzido, em número de unidade, de professores e de alunos.

A FICC não deu seguimento, também, ao programa Vivarte, também criado em 2014 com a finalidade de oferecer às crianças e aos adolescentes atenção especial visando uma qualidade de vida saudável por meio de atividades educativas.

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