Na prévia divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado, 30, apesar do crescimento do ex-presidente petista, a taxa de transferência de votos de Lula é modesta, apenas 26%. O PT tem negado ter um “plano B” caso Lula seja condenado em segunda instância e não possa se candidatar, mas um dos nomes apontados caso isso aconteça é Fernando Haddad. Entretanto, o cenário não é favorável para o ex-prefeito da capital paulista. Nos cenários em que seu nome aparece, ele oscila entre apenas 2% e 3% das intenções de voto.
O Datafolha entrevistou 2.772 pessoas entre os dias 27 e 28 de setembro e constatou que a rejeição ao nome de Lula, mesmo após sua condenação, caiu desde a última pesquisa, realizada em junho. Ao mesmo tempo em que é o favorito na corrida presidencial, Lula é também o mais rejeitado. As pessoas que responderam que não votariam nele de jeito nenhum caiu de 46% para 42%.
O segundo mais rejeitado é Bolsonaro, com 33%. Na pesquisa anterior ele tinha 30%. Em seguida vem Geraldo Alckmin, com 31%.