Rede feministas

Em reunião que aconteceu nesta terça-feira, 11, na sede da Amurc, entre participantes da Rede Feminista e a secretária executiva, Rita Souza, foi reafirmada a necessidade da criação da Casa da Mulher Brasileira, equipamento de proteção à mulher que atenderá todo território Litoral Sul.

“Ressaltamos que esse equipamento social, será de suma importância para as mulheres dos 27 municípios do Sul da Bahia, considerando o alto índice de violência sofrido pelas mesmas, pois, de acordo com os dados da polícia civil, temos em torno de 4.800 registros anuais. Seguiremos na luta, em defesa de uma sociedade livre de todas as formas de violência contra as Mulheres!”, constatou Rita.

Para Ivone Miranda, porta – voz da Rede Feminista, é de suma importância que a AMURC venha a somar a nossa luta, devido a importância desse equipamento para todo Território Litoral Sul.

‏Aconteceu nessa quinta-feira, 6, no centro de Itabuna, uma manifestação pedindo justiça pela morte da cabeleireira, Luana Brito, que ocorreu no último dia 29 de junho. O ato pediu justiça e apuração do crime de feminicídio que aponta como principal suspeito, Lucas Cruz, o ex-companheiro da vítima, Luana Brito.

Para a Rede Feminista, uma das organizadoras do evento, o aumento constante da violência contra a mulher, no território Litoral Sul causa preocupação e liga o sinal de alerta para a necessidade de fortalecimento da Rede de proteção à mulher e de políticas públicas que garantam a dignidade e vida das Mulheres.

Para Ivone Miranda, representante da Rede Feminista Crystiane, “diante do cenário atual é necessário a construção da Casa da Mulher Brasileira na Região Litoral Sul, pois os dados de violência contra às mulheres tem crescido assustadoramente em todas as cidades que compõem a nossa região”, destacou.

Para Larissa Moitinho, Presidenta da Comissão da Mulher OAB-Itabuna e conselheira do CONSEMDAMI, a mobilização contra o feminicídio e violências praticadas contra a mulher buscou causar um impacto de alerta para a sociedade itabunense.

“Estamos clamando por justiça e apuração do caso de feminicídio que vitimou a Luana Brito. Necessitamos de políticas públicas para Mulheres mais eficazes, melhoria dos equipamentos públicos de proteção à Mulher com investimento à inteligência e capacitação para um atendimento mais humanizado; celeridade processual dos casos que envolvem violencia doméstica e familiar. É preciso debater o Machismo Estrutural dentro das escolas com crianças e adolescentes. O feminicídio é a ponta do iceberg no fenômeno da violência doméstica. Somente com toda a sociedade envolvida poderemos combater a violência praticada contra meninas e mulheres”, argumentou.

As instituições envolvidas foram: Familiares e amigos de Luana Brito, OAB, Rede Feminista Cristyanne, CONSEMDAMI (Conselho Municipal das Mulheres de Itabuna), UBM, CTB, Sindicatos, Vereadora Wilmaci, Imprensa Local e sociedade!