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Bullying

OS RISCOS DO CIBERBULLYING NAS ESCOLAS FOI TEMA DE PALESTRA

Primeira Roda de Conversa “Banzar”: Direitos humanos e Era Digital, realizada pela Universidade Federal do Sul da Bahia, realizado na manhã desta sexta-feira (26-04-2019), no auditório do SIMPI, Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna, com os alunos do ensino médio do Complexo Escolar Estadual, que envolve os colégios Estadual de Itabuna e Amélia Amado, teve como palestrantes Roberto José (Professor e Policial Civil, ex-secretário de Trânsito e da FICC em Itabuna), a Professora Fabiana Lima da UFSB e o Estudante Arilson de Oliveira.

O tema é de extrema importância na formação dos estudantes de ensino médio em Itabuna, assim a Professora Fabiana Lima desenvolveu sua palestra sobre as faces da discriminação racial no Brasil, aspectos tratados em sua tese de doutoramento. Por sua vez o Estudante da UFSB Arilson Oliveira, falou de sua experiência como militante estudantil.

Era digital

Roberto José falou sobre Ciberbullying e os riscos no ambiente escolar, palestra que foi acompanhada com bastante atenção e participação dos estudantes, assim o palestrante estabeleceu conceitos e situações, pontuou que “a convivência, no trabalho, no mundo estudantil, vivemos com pessoas que são capazes de praticar grandes e pequenas perversões. Debocham uns dos outros, reparam nas mínimas imperfeições, implicam, discriminam, praticam agressões verbais e físicas”, isso é chamado de Bullying, se ocorre no ambiente digital (Facebook, Instagram e WhatsApp) é chamado de Ciberbullying.

Para Roberto José, o Ciberbullying é mais cruel que o bullying. Antes o constrangimento ficava restrito no convívio escolar, agora é via tecnologia. Os jovens utilizam cada vez mais as ferramentas da internet, para denigrir uma pessoa. A tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente. O bullying, ganhou ainda maior alcance com o advento de redes sociais. Entretanto, enfatizou o palestrante, toda atividade em rede social deixa rastro, por isso a Polícia pode chegar com facilidade ao autor ou autores de crimes dessa espécie, que podem estar tipificados como crime contra a honra praticado em meio virtual, dentre eles a calúnia, injúria, ameaça ou difamação.

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BAHIA: CAMPANHA DO MP PRIORIZA PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING NAS ESCOLAS

Pode até parecer uma simples brincadeira ou algo inofensivo. Mas não é, quando a piada, o apelido, a fofoca e o gracejo machucam. Assim como o isolamento social. Sem contar as violências mais evidentes, como a destruição de bens materiais, as agressões físicas e sexuais. Tudo isso são formas de bullying e tem se tornado uma realidade preocupante no âmbito escolar Brasil afora. A prevenção e o combate ao bullying nas redes de escolas públicas e particulares da Bahia é o grande objetivo da “#SejaBrother – Juntos contra o Bullying”, uma campanha do Ministério Público estadual, que será lançada no próximo dia 30 na sede do MP no CAB, com o mote “Quando não existe plateia, não existe Bullying. #SejaBrother”. O recado é claro: não estimule, ache graça, aplauda ou mesmo tolere um ato de violência, o que de fato é o bullying. Na ocasião, o professor e neuropsicólogo Alessandro Marimpietri, doutor em Ciências da Educação, ministrará palestra sobre a relação de adolescentes, que ele chama de “hipomodernos”, e o bullying.

Segundo dados da última edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) de 2015, realizada pelo Ministério da Educação em parceria com o IBGE, quase 195 mil alunos do 9º ano (7,4%) afirmaram ter sofrido bullying de colegas, na maior parte do tempo ou sempre, nos 30 dias anteriores à pesquisa. Entre os alunos que se sentiram humilhados alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa, os principais motivos foram a aparência do corpo (15,6% ou 30,4 mil) e do rosto (10,9% ou 21,2 mil). Por outro lado, cerca de 520,9 mil alunos (19,8%) disseram já ter praticado bullying – 24,2% deles meninos e 15,6% meninas. Embora não tenha dados estatísticos sobre Bahia e Salvador, especificamente, a pesquisa envolveu amostras no estado. Na capital, foram estudadas 44 escolas, com um total de 1.750 alunos que responderam à pesquisa, dentro de um universo de 2.187 alunos matriculados. Já no interior da Bahia foram pesquisadas 58 escolas, com respostas de 1.968 estudantes de um total de 2.364 matriculados.

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