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A CORDA BAMBA DO TÉCNICO LÉO CONDÉ: ENTRE A GLÓRIA E A (POSSÍVEL) QUEDA

Por: Eric Thadeu N. Souza.

O futebol é um terreno movediço, onde a linha entre o sucesso e o fracasso é tênue. No caso de Léo Condé, técnico do Esporte Clube Vitória, essa corda bamba se tornou ainda mais estreita. A pressão sobre ele atingiu níveis alarmantes, e sua permanência no cargo está ameaçada. Analisam-se os dois lados dessa moeda.

Em 2023, Léo Condé conduziu o Vitória à glória na Série B do Campeonato Brasileiro. O clube, outrora abalado por temporadas difíceis, renasceu sob sua liderança. A conquista do título foi um marco, e a torcida vibrou com o retorno à elite do futebol nacional. Condé provou sua capacidade de montar um time competitivo e motivado, e sua trajetória parecia promissora.

Entretanto, o cenário mudou drasticamente na Série A de 2024. O Vitória enfrenta uma sequência de resultados negativos, sem vitórias em nenhum dos jogos disputados até agora. A equipe parece desorganizada, sem padrão tático claro. A defesa vaza gols, e o ataque não encontra o caminho das redes. A pressão da torcida e da diretoria é implacável. A sombra da demissão paira sobre Léo Condé.

O presidente do Vitória enfrenta um dilema. Por um lado, demitir Condé seria uma decisão drástica, considerando seu histórico vitorioso. Por outro, a permanência do técnico pode agravar a crise e comprometer a permanência do clube na elite. O título da Série B é um trunfo, mas o presente é cruel e impiedoso.

Em meio a essa tempestade, Léo Condé precisa encontrar respostas. Ele deve reavaliar suas estratégias, motivar seus jogadores e reverter o quadro. A experiência e a paixão que o levaram ao título na Série B precisam emergir novamente. A corda bamba está tensa, mas ainda há esperança. O técnico tem a chance de escrever um novo capítulo em sua carreira. Que ele saiba equilibrar-se entre a glória e a queda, pois o futebol é implacável e não perdoa ninguém. Deu ruim? Que venha o próximo.

*Eric Souza é comunicólogo

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