Sob a mira de investigações na esfera jurídica, a família de Jair Bolsonaro tem emplacado aliados em tribunais estaduais e se aproximado de magistrados de cortes superiores em tentativa de montar rede de proteção, afirma o jornal Folha de São Paulo.
O esforço conta com a atuação de advogados, que ajudam os Bolsonaros na interlocução com juízes. Congressistas próximos ao governo apelidaram o grupo de “bancada jurídica bolsonarista”, que terá papel crucial na escolha do presidente para a próxima vaga que será aberta no STF, em julho, com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.
De acordo com a publicação, o roteiro deve ser parecido com o da seleção anterior, de Kassio Nunes Marques. Indicado em setembro, ele teve como madrinha a juíza federal Maria do Carmo Cardoso. Amiga do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ela é chamada pela família de “tia Carminha”.
O filho do presidente, que responde a acusações por esquema de “rachadinha”, lidera o contato com a equipe de advogados.